sábado, 7 de novembro de 2009

Joanna cresceu

Desde a final nos 400m Medley, nas Olimpíadas de Atenas/2004, Joanna Maranhão não tinha resultados tão expressivos. Na época, a menina, com 17 anos, ficou na quinta posição e estabeleceu o recorde brasileiro da prova – marca que dura até hoje.

Neste fim de semana, em Moscou, na etapa da Copa do Mundo de Natação, Joanna, a mulher, se libertou do fardo da precocidade e das polêmicas do ano passado (quando denunciou ter sido abusada por seu treinador, ainda na infância). Depois do quarto lugar nos 200m Livre e do bronze nos 200m Medley, na sexta-feira, com direito a nova marca sul-americana em ambas, no sábado a pernambucana fez mais e melhor.

No sábado, Joanna disputou duas provas. O que se disser de uma servirá para a outra. Ela conquistou o ouro, quebrando o recorde sul-americano e estabelecendo o melhor tempo da história da Copa do Mundo de piscina de 25m. Nos 200m Borboleta (2min04s01) e nos 400m Medley (4min26s98).

A marca no Medley poderia ter sido ainda mais baixa, se ela tivesse mantido, no nado de Peito, o terceiro estilo da prova, o mesmo ritmo do nado Borboleta e de Costas – quando vencia, com folga, a linha do recorde mundial.

Pouco importa se o recorde mundial não veio. O que contou, mesmo, foi que seu melhor nado evoluiu e ela voltou.