terça-feira, 10 de novembro de 2009

4, 5, 6 - Givanildo outra vez

A quatro jogos de se despedir da Série A, e já de olho no quinto título estadual consecutivo, a diretoria do Sport deve trazer, pela sexta vez, Givanildo Oliveira. Em 2009, Givanildo foi o treinador do América-MG na Série C e levou o Coelho de volta à Segundona.

Givanildo começou sua carreira de treinador em 1983, pelo próprio Sport. Depois, voltou para cá em 1991/92, 1994/95, 1999 e 2006. Em 2006, inclusive, treinou o time nas últimas 20 partidas do Sport na Segunda Divisão e conseguiu o acesso à Primeira.

Sempre que as coisas vão mal na Ilha do Retiro, o nome de Givanildo ganha força e ele volta. Surpresa, mesmo, talvez tenha sido a diretoria rubro-negra ter demorado tanto.

No momento mais difícil...

Na frieza dos números, a vitória do Brasil sobre a República Dominicana, na estreia da Copa dos Campeões, no Japão, foi fácil. 3 sets a 0, com parciais de 25/23, 25/16 e 25/17. Porém, a história que o placar não conta é que, no primeiro set, as dominicanas dominavam amplamente, e parecia que venceriam (ao menos, o set) sem dificuldade alguma.

A Rep. Dominicana abriu 19/12. O Brasil não conseguia dificultar o ataque do time caribenho porque o saque estava muito ruim. Foi, então, que o Brasil pontuou, Dani Lins foi para o serviço.

Matemática pura: com 19/13 no placar, faltavam seis pontos para o Brasil empatar o set e faltavam seis pontos para o Brasil perdê-lo. Foi, então, que o improvável aconteceu.

O saque da pernambucana destruiu a recepção adversária, possibilitou pontos de bloqueio e de contra-ataque e, de quebra, ainda resultou num ace. A levantadora só saiu do saque depois que o Brasil tinha virado a partida.

A partir daí, o jogo brasileiro fluiu e o placar (3-0), mesmo visto com a frieza dos números, não esconde que os sets seguintes, pelo menos, foram bem fáceis.

(foto: site da FIVB)

sábado, 7 de novembro de 2009

Joanna cresceu

Desde a final nos 400m Medley, nas Olimpíadas de Atenas/2004, Joanna Maranhão não tinha resultados tão expressivos. Na época, a menina, com 17 anos, ficou na quinta posição e estabeleceu o recorde brasileiro da prova – marca que dura até hoje.

Neste fim de semana, em Moscou, na etapa da Copa do Mundo de Natação, Joanna, a mulher, se libertou do fardo da precocidade e das polêmicas do ano passado (quando denunciou ter sido abusada por seu treinador, ainda na infância). Depois do quarto lugar nos 200m Livre e do bronze nos 200m Medley, na sexta-feira, com direito a nova marca sul-americana em ambas, no sábado a pernambucana fez mais e melhor.

No sábado, Joanna disputou duas provas. O que se disser de uma servirá para a outra. Ela conquistou o ouro, quebrando o recorde sul-americano e estabelecendo o melhor tempo da história da Copa do Mundo de piscina de 25m. Nos 200m Borboleta (2min04s01) e nos 400m Medley (4min26s98).

A marca no Medley poderia ter sido ainda mais baixa, se ela tivesse mantido, no nado de Peito, o terceiro estilo da prova, o mesmo ritmo do nado Borboleta e de Costas – quando vencia, com folga, a linha do recorde mundial.

Pouco importa se o recorde mundial não veio. O que contou, mesmo, foi que seu melhor nado evoluiu e ela voltou.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

De novo, contra o Santos

É possível que o torcedor do Náutico eleja a partida contra o Santos, na última rodada do Brasileiro do ano passado, como uma das mais dramáticas da história do clube. O alvirrubro estava à frente de seus adversários diretos na luta contra o rebaixamento e só dependia de si para seguir na primeira divisão. Já o Santos, depois de um ano muito ruim, tentava vencer o jogo para conseguir vaga na Sul-Americana do ano seguinte.



O empate sem gols na Vila Belmiro se deu foi graças à inesquecível atuação do goleiro Eduardo. Amanhã, o Santos não tem a Vila – o jogo será no Pacaembu e o Náutico não terá o empate como bom – ele poderia ser desastroso para as pretensões alvirrubras.

Faltam cinco rodadas para o fim do campeonato. Caso o Náutico empate e o Botafogo vença o Coritiba, no Rio, o time pernambucano ficará a cinco longos pontos de sair da zona de sufoco. A situação fica ainda pior quando se vê a rodada seguinte: enquanto o Botafogo vai a São Paulo enfrentar o Barueri, time fora de qualquer disputa e em crise pela suspeita da “mala branca” do Cruzeiro, o Náutico joga nos Aflitos contra o Flamengo, um dos melhores times do returno e que ainda luta pelo título.

Com a corda ainda firmemente atada ao pescoço, o Náutico não pode pensar noutro verbo contra o Santos, a não ser no “vencer”. E se contar com um tropeço carioca em casa e com um empate ou derrota do Santo André contra o Corinthians, o Timbu começaria a semana fora da zona de rebaixamento. A matemática e o futebol não desprezam nenhuma possibilidade.

Dois recordes e uma medalha

Os bons tempos podem estar voltando. Nesta sexta-feira, primeiro dia da etapa de Moscou da Copa do Mundo de Natação, Joanna Maranhão estabeleceu duas marcas continentais para piscina curta e ainda levou uma medalha de bronze para casa.

Em sua primeira prova, os 200m Livre, Joanna ficou na quarta posição, com a marca de 1min57s19, o novo recorde sul-americano. Não satisfeita, ela voltou à piscina e saiu de lá com o bronze nos 200m Medley e outro recorde sul-americano, desta feita com a marca de 2min09s03. Nesta prova dos 200m Medley, a húngara Evelyn Verraszto estabeleceu um novo recorde mundial, com 2min06s01.

Amanhã, a pernambucana cai na água de novo para disputar os 200m Borboleta.